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“...E o que recebe salário recebe num saquitel furado.” Ageu 1.6



“Semeai muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário recebe num saquitel furado.” Ageu 1.6

Este é mais um dos textos em que vamos conversar sobre um dos temas ligeiramente controversos que existem na sociedade em nosso redor, embora não haja motivos para isso ocorrer, entretanto, muitas pessoas costumam sentir-se desconfortáveis ao falar abertamente deste assunto. O tema, clássico, é dinheiro, mais especificamente a relação que temos e devemos ter com o dinheiro; então eu começo fazendo as seguintes perguntas: 
1: Que tipo de relação você tem com o dinheiro? Você controla o seu dinheiro ou seu dinheiro controla você? 
2: Será que você consegue fazer um diagnóstico preciso de como tem interagido com suas finanças?

Há apenas 4 tipos de relacionamentos que as pessoas podem ter com o dinheiro, porém destes quatro, a metade são relacionamentos saudáveis e libertadores, enquanto que a outra metade são relacionamentos destrutivos, doentios e extremamente aprisionadores.

Dentre os relacionamentos saudáveis, um deles se destaca como sendo o ideal cristão ao qual devemos nos esforçar para construir, desenvolver e manter em nossa vida; mas o abordaremos de maneira mais focada em outro texto. Já dentre aqueles que são doentios, um é a conhecida abominação “...raiz de toda espécie de males”. 1 Timóteo 6.10; e também trataremos dele nos próximos textos.

Em outras postagens vamos falar sobre cada um dos tipos de relação que o ser humano tem com o dinheiro, separadamente, mas para que fique claro e você já tenha uma noção do que estamos tratando, vou começar por identificar logo abaixo cada uma delas. Quando se trata de relacionamento com o dinheiro toda pessoa, inclusive você e eu, está enquadrada em uma destas quatro possibilidades a seguir:

*Servos do dinheiro; "...E o que recebe salário recebe num saquitel furado." Ageu 1.6
*Fanáticos do dinheiro; "O amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males." 1 Timóteo 6.10
*Parceiros do dinheiro; "O que guarda a figueira comerá do seu fruto..." Provérbios 27.18
*Senhores do dinheiro; "Melhor é o que se estima em pouco e tem servos do que o que se honra a si mesmo e tem falta de pão." Provérbios 12.9

Em qual delas você está?

Note que como dito anteriormente, as duas iniciais (Servos do dinheiro e Fanáticos do dinheiro) são nocivas, enquanto que as outras duas (Parceiro do dinheiro e Senhores do dinheiro) são benéficas à vida das pessoas; infelizmente a maioria dos indivíduos está localizada entre as duas opções iniciais e por isto vamos começar nossa análise fazendo um breve estudo sobre as pessoas que são servas do dinheiro. Mas antes de começar desejo chamar sua atenção para um detalhe importante: Ser servo de algo ou alguém é o mesmo que ser escravo, e nós sabemos muito bem que escravos não possuem vontade própria, ou seja, eles até podem desejar, seja o que for, mas a vontade que prevalece sempre será a de seu mestre (senhores); por isso, ser servo do dinheiro é algo tão ruim, porque a vontade que domina nunca é a da pessoa, mas sim a do próprio dinheiro; e credite, o dinheiro tem vontade própria.

E como identificar alguém que é servo (escravo) do dinheiro.

Escravos do dinheiro: A maioria das pessoas no planeta é serva do dinheiro, e nem se dão conta disso; tanto os que têm muito quanto os que têm pouco ou mesmo aqueles que não possuem dinheiro; vivem suas vidas repetindo ações terrivelmente prejudiciais que os mantém verdadeiramente como escravos durante toda a sua trajetória de vida; estão em uma grande prisão sem muros e acham que isso é normal porque o mundo os doutrinou assim. Para ser mais específico deixe-me dizer isto de outra maneira: Uma pessoa que é serva do dinheiro, basicamente, é aquela que está sempre trabalhando para ter o dinheiro, mas nunca tem o suficiente; é aquela que, como é escrava, trabalha bastante, mas não consegue construir um patrimônio verdadeiro para ela mesma ou para sua família; está sempre pagando contas desnecessárias, financiando sua vida às custas de dívidas, comprando coisas sem utilidade e gastando o máximo que podem com vaidades diversas; por este motivo nunca sobra dinheiro em suas mãos. Assim como está escrito: "Semeais muito e recolheis pouco..." porque tais pessoas não trabalham para si mesmas, mas sim para o dinheiro, ou seja, não é o dinheiro que pertence a pessoa, mas sim a pessoa que pertence ao dinheiro, isso é terrível, e por este motivo o dinheiro nunca permanece de posse de tais indivíduos, é como se ela trabalhasse, recebesse e colocasse todo o seu salário em bolsos e bolsas sem fundo, ou, como está escrito; "...em um saquitel furado."

E o que isso significa na prática?

Significa que as pessoas que são escravas (servas) do dinheiro demonstram alguns comportamentos muito específicos e facilmente identificáveis, que são justamente aqueles relatados no versículo 6 de Ageu 1, destacado na abertura deste texto; são eles: Semeai muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário recebe num saquitel furado. Ageu 1.6; ou seja, trocando em miúdos é basicamente o seguinte:

Semeai muito e recolheis pouco...
Trabalham várias horas por dia e vários, às vezes, todos os dias da semana, mas ficam com pouco ou nada dos recursos provenientes do próprio trabalho porque seu salário está sempre completamente comprometido com todo tipo de distrações e sua vida está resumida a um ciclo de consumismo mundano desnecessário. Estão sempre à procura do novo smartphone ou novos artigos tecnológicos, do novo carro, das novas roupas e acessórios, de novas frivolidades, das novas desculpas para gastar; não compreendem o verdadeiro conceito de construção da abundância, prosperidade e multiplicação. 

...Comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais...
Comem e bebem, mas nunca estão satisfeitos; sempre estão em busca da próxima festa, da próxima balada, da próxima comemoração, do próximo evento, da próxima data comemorativa,  da próxima mesa de bar, do próximo restaurante, do próximo feriadão, etc... E se não houver, criam alguma ocasião semelhante para que possam gastar seu dinheiro. Não conhecem o significado prático da palavra saciar.

...Vestis-vos, mas ninguém se aquece...
As roupas e acessórios que possuem nunca são suficientes para tantas ocasiões, ou mesmo para o dia a dia, a vaidade e os impulsos comandam seus hábitos de compra e consumo, sempre estão à procura de comprar novas roupas, novos acessórios, novos adornos que, assim que deixam a loja para ocupar algum lugar em suas casas, perdem completamente a utilidade ou o brilho, vestem e usam apenas algumas vezes e as encostam ou abandonam completamente para comprar outras novas como se aquelas que compraram anteriormente não fossem mais capazes de vesti-los, adorná-los e aquecê-los; compram roupas que não precisam, calçados que não usam, acessórios, adornos (bolsas, carteiras, relógios, óculos, jóias etc...) que terão pouca utilidade e repetem todo o processo novamente e novamente em um círculo de gastos sem sentido. Compram, compram e compram.

...O que recebe salário recebe num saquitel furado.
Estas pessoas literalmente gastam praticamente tudo o que ganham da forma como vimos nos tópicos citados anteriormente, às vezes  conseguem gastar até mais do que ganham, seja com coisas pequenas ou com grandes. Estão sempre caminhando na corda bamba em que um passo é para ganhar algum dinheiro e o próximo é gastar todo ou quase todo o dinheiro ganho, inclusive adquirindo dívidas, para então ter de refazer novamente o esforço para ganhar mais algum dinheiro e gastá-lo novamente. Na vida destas pessoas sempre há uma próxima "promoção imperdível", uma "oportunidade única", um "modelo mais novo", "tecnologias indispensáveis", "ocasiões especiais"; um novo "sonho de consumo" a ser adquirido, ou seja, desculpas e mais desculpas para gastar simplesmente por gastar. Por este motivo o sentimento que fica é de que nunca possuem o suficiente e sempre está faltando dinheiro, não importa o quanto ganhem; pois a verdade é que tudo isso acontece com pessoas de todas as classes sociais.

Bem, agora que vimos os comportamentos que as pessoas escravas do dinheiro manifestam em suas vidas, vamos ver também 5 Características elas possuem e contrapô-las com a forma como cristãos se relacionam com dinheiro:

1: Escravos do dinheiro não trabalham para si mesmos.

O primeiro grande erro que as pessoas que são escravas do dinheiro cometem é não perceber que o espírito do mundo inverteu esta relação, porque na verdade, o ser humano foi feito para comandar o dinheiro e não ser comandado por ele. Ao não perceber isso tais pessoas nunca fazem o que deveriam que é colocar o dinheiro em seu devido lugar, que é o de servo. Isso mesmo, o dinheiro foi feito para ser escravo do homem e não senhor, mas o espírito do mundo perverteu e ordem das coisas; aprisionando multidões incontáveis em uma "caverna encantada" onde as vaidades e o consumismo imperam livremente. Portanto o primeiro passo para deixar de ser escravo do dinheiro é reconhecer e romper com essa inversão criada pelo mundo.

Cristãos são servos unicamente de Cristo Jesus, não do dinheiro, e o dinheiro que possuem é apenas uma ferramenta de construção de qualidade de vida com equilíbrio e sustentabilidade, suprimento de necessidades, investimento para criação de patrimônio familiar, doação, ajuda aos que precisam e também à sociedade.

2: Escravos do dinheiro são consumistas.

Tais pessoas não compreendem as enormes diferenças entre consumismo e consumo; e por este motivo vivem dando vazão ao devorador mundano que existe em seus corações consumindo freneticamente, compulsivamente e ansiosamente tudo o que podem como se não houvesse o suficiente para todos. 
Consumo é muito diferente de consumismo; todos devemos consumir desde alimentos até bens, serviços e experiências. Consumo é algo saudável, sustentável e equilibrado, mas consumismo é algo desequilibrado, doentio e insustentável. Consumo gera aproveitamento, consumismo gera desperdício; consumo produz economia, consumismo produz gastos; consumo se exercita com paciência e se executa com planejamento, já o consumismo se exercita com ansiedade e se executa de forma impulsiva; o consumo está apoiado na simplicidade enquanto o consumismo está apoiado na vaidade e na ostentação; consumo traz satisfação constante, mas consumismo traz satisfação passageira e insatisfação duradoura; consumo causa realização, consumismo causa frustração. A base do consumo é a abundância, mas a premissa do consumismo é a escassez.

Está escrito: "Por que gastais o dinheiro no que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?..." Isaías 55.2
Cristãos, sabem diferenciar muito bem o que é consumismo, e por este motivo praticam apenas o consumo consciente.

3: Escravos do dinheiro sempre sentem que falta dinheiro.

Provavelmente você já ouviu alguém dizer que os desejos do coração humano são infinitos, e é verdade, porém, as pessoas escravas do dinheiro estão sempre tentando atender a todos os desejos de seu coração, mas como isso é fisicamente impossível acabam frustradas sem entender o motivo, porque sempre haverá novas coisas para serem compradas, sempre haverá novidades como carros mais velozes, aparelhos mais modernos, casas cada vez maiores, roupas de marcas mais famosas, melhores lugares para visitar ou clubes para se associar e todo tipo de vaidades sendo despejadas em toneladas absurdas sobre suas mentes e corações todos os dias.

Cristãos, por outro lado, vivem suas vidas de forma piedosa e com contentamento; como está escrito "Mas grande é o ganho da piedade e do contentamento..." 1 Timóteo 6.6; cristãos não sentem que o dinheiro está faltando porque constroem suas vidas com simplicidade, multiplicando seu patrimônio de tal forma que tenham tudo o que necessitam de maneira abundante, mas sem caminhar nas veredas das vaidades e da ostentação, pois conhecem a Palavra que diz: "Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes." 1 Timóteo 6.8

4: Escravos do dinheiro acham que mais dinheiro é a resposta.

Essas pessoas acham que se tiverem mais dinheiro resolverão seus problemas, suas pendências e poderão finalmente viver melhor, ser felizes e alcançar seus sonhos; mas quando recebem aumento de salário, por exemplo, nada muda, pois aumentam também todo o seu padrão de vida e continuam mergulhados em consumismo, vaidades e ostentação sem sentido; continuam achando que o que falta é receber ainda mais dinheiro. Embora tais pessoas não saibam este tipo de pensamento corrompido é muito perigoso porque pode levá-los a se tornarem fanáticos do dinheiro; como está escrito: "O que ama o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará de renda; também isso é vaidade." Eclesiastes 5.10

Cristãos, por sua vez, sabem que mais dinheiro não é a resposta, porque de nada adianta colocar mais dinheiro em um saquitel que está furado, ou seja, não há qualquer eficácia em aumentar ou continuar aumentando o volume de dinheiro para uma vida construída com hábitos baseados no consumismo, vaidade e ostentação, porque todo o dinheiro será gasto rapidamente. Cristãos também procuram adquiri mais dinheiro, mas por motivos completamente diferentes como, por exemplo, construir um patrimônio sustentável e duradouro para sua família, assim como ajudar outras pessoas em suas verdadeiras dificuldades.

5: Escravos do dinheiro honram a si mesmos.

São apaixonados por marcas que "elevem" seu status pessoal e social, assim como, transmitam aos outros o padrão de vida, seu grau de sucesso, poder aquisitivo (muitas vezes falso) e realização profissional. A moda mundana dita as regras da vida destas pessoas, usam a marca e modelo de smartphone da moda, dirigem o carro da moda, moram no bairro da moda, vão à igreja da moda, usam as roupas da moda, comem e bebem as comidas e bebidas da moda, ou sejam, fazem tudo para que a sua imagem seja a imagem da moda desenhada pelo espírito mundo; e muitas vezes pagam um alto preço e até fazem sacrifícios para manter toda esta estrutura de pé. Por causa de querer manter as aparências de sucesso, casamentos são desfeitos, relacionamentos são interrompidos, sonhos morrem, talentos e dons são negligenciados. Estas pessoas têm uma falsa concepção de riqueza baseada unicamente em aparências, posses, status e apoiada pela cobiça.

Está escrito: "Os que querem ser ricos caem em tentações, e em laços, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e na ruína." 1 Timóteo 6.9

Note que este versículo fala de pessoas que querem ser ricas sem realmente ser, ou seja, sem saber o que, de fato, é a verdadeira riqueza; estas pessoas preferem ter uma aparência de riqueza do que viver a verdadeira riqueza, como a própria bíblia diz: "Melhor é o que se estima em pouco e tem  servos do que o que se honra a si mesmo e tem falta de pão." Provérbios 12.9 ; estes que honram a si mesmos tentando demonstrar aparência de riqueza e status sofrem muito na busca desenfreada por dinheiro, posses e adoração pessoal/social através da obtenção de bens de consumo; alguns chegam até ao ponto de abandonar a preciosa fé; como descrito em: "...e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se transpassaram a si mesmos com muitas dores." 1 Timóteo 6.10b.

Cristãos sabem o que é a verdadeira riqueza e o que ela realmente representa, logo, por terem tal conhecimento afastam-se completamente das mentalidades mundanas que enganam a tantos. O cristão é como aquele que "se estima em pouco e tem  servos", ou seja, não está preocupado em marcas para aumentar seu valor pessoal e social; para um servo de Jesus é melhor ser verdadeiramente rico, mesmo que sua aparência, segundo os olhos do mundo, não demonstre, e possuir seus próprios servos, mas os servos do cristão são seu dinheiro, e seu patrimônio.


Para terminar este texto eis uma forma simples e saudável de se relacionar com dinheiro. Você deve ganhar, doar, guardar, investir e usar seu dinheiro, mas deve evitar a todo custo gastar e muito menos desperdiçar seu dinheiro. Transforme-o em seu servo, ponha-o para trabalhar duro para você e por você, não o contrário.

Comentários

  1. Porque o que duvida é semelhante à onda do mar... Tiago 1.6
    Aprenda a não duvidar. “Porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte” ...

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  2. Respostas
    1. Esses "saquitel" mostra que vc não é de ofertar na igreja mas precisa investir um pouco do teu dinheiro em aulas de português.

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  3. Muito bom esse aprendizado o bom entendedor meia palavra basta Deus abençoe grandemente com temor e mas sabedoria,gostei muito obrigado

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    Respostas
    1. Olá!
      Obrigado por deixar seu comentário aqui.
      É bom saber que você gostou do texto.
      Que Deus dê paz, saúde, sabedoria e sucesso a você.
      Grande abraço.

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  4. MT bom está explicação hoje pude entender um pouco sobre o saquitel furado só entendia como maneira de fazer com que as pessoas fosse dizimista fiel é o infiel eram os que não dizimam obrigado hoje que entendi a parábola do saquitel furado

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    Respostas
    1. Olá!
      Obrigado por deixar seu comentário aqui.
      Fico contente em saber que o texto foi útil a você.
      Agradeço a Deus por ter ampliado o seu entendimento sobre como não devemos colocar dinheiro em um saquitel furado.
      Que a Luz do Altíssimo brilhe intensamente através de você e abençoe a todos ao seu redor.
      Grande abraço.👍😊

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